quinta-feira, 27 de junho de 2013

Provas, manifestações e férias!

Férias! Uma palavra que só traz alegria. Ou não. Férias aqui também significa que está acabando. E já começaram-se as despedidas. Ou melhor, teriam começado se o Rodrigo tivesse deixado me despedir dele. Agora ele que apareça em Curitiba (e ai dele se me deletar do facebook haha). =P

Enquanto a galera no Brasil tava manifestando, eu tava estudando (e muito, tá!?). Chega de enzimes, eigenvalues e diffusion, não tava aguentado mais. Enfim, um breve resumo de como acho que fui:

Hazardous Substances and Process Safety: piece of cake. Na verdade não foi prova, mas sim um trabalho que fiz com a Elise, no qual tivemos que fazer uma análise HAZOP de uma caldeira. Deu trabalho, mas ficou tão bom, que nem o professor achou onde botar defeito. Ou melhor, achou, mas a gente foi incisivo no nosso ponto.

Biochemical Engineering Process: bem, graças a Santa Elise da Semana da Prova. As questões que cairam na prova aprendi na noite anterior com a Elise. Da parte do velho chato tinha que escrever um monte, mas era open book. Na parte oral me embananei um pouco, mas acho que tava bom ainda assim. Na parte do Van Impe, como disse, caiu exatamente como a gente tinha estudado, então acho que matei.

Process Control: da pra passar (graças a Santa Elise...). De novo, até um dia antes da prova eu não ia saber resolver nada. Bem, na verdade eu conseguiria porque a parte do Philip e do Geert foram praticamente dadas, bom pra não ficar com zero né. Da parte do Van Impe sofri, mas consegui fazer uma. A outra, por mais que a Elise tenha cantado na noite anterior, não consegui terminar de fazer (faltou tempo e eram 4 horas de prova!!), porque me embananei em como construir o gráfico da cinética que ele dava e no cálculo do jacobiano da belezinha.

Ecodesign and Life Cycle Engineering: passo. Como Process Safety, essa matéria foi só um trabalho. E que trabalho hein. Todo mundo deve ter ouvido eu reclamar de como esse trabalho com o Pedro deu trabalho. Enfim, a gente apresentou nossa análise de ciclo de vida de um controle remoto, que na minha opinião ficou muito bom, apesar de uns erros básicos. Os professores ficaram quase meia hora perguntando sobre as nossas hipóteses, tava dando até raiva, mas acho que no fundo, eles gostaram. =P

Multiphase Reactors: se chorar, eu passo na corda bamba. Ta. Eu sabia como era a prova, mas mesmo assim foi f**a. O cara simplesmente dava um capítulo do Levenspiel por aula e mais um mês de equações gigantes de balanço de massa e energia. E adivinha o que caiu na prova? "Escreva o balanço de massa e energia para um modelo com dispersão axial,  dispersão radial, intraparticular e interfacial." Quase joguei a prova pra cima. Claro que deixei a questão praticamente em branco, mas na parte oral o professor fez umas perguntas que eu consegui responder, então ainda acho que ganho uns (micro)pontos. A primeira questão eu fiz de boa, mas não sabia tudo que ele perguntou. E o exercício quase joguei pra cima também. Não a folha, mas sim a minha HP que decidiu me trollar na hora H. Foi o fim da picada pedir uma calculadora emprestada pro professor, que me deu uma CASIO-style, mas que era RPN. Bom, foi melhor que deixar a questão em branco...

Mas não só de provas vive o homem, né. Ontem, 26/06, fui em Bruxelas no manifesto em apoio aos manifestos brasileiros, na frente da Embaixada Brasileira. Não fiz muito barulho porque fiquei como segurança (!??) na parada. Aliás, fiquei é sendo assediado por Paparazzi. Não dava mais conta de pessoas me pedindo pra tirar uma foto, geralmente com a Ju...

Brasil, mostra a tua cara!
desenhobyTati


O manifesto foi  legal, pacífico (exceto um cara louco lá) e tranquilo. As provas vieram e passaram. E as férias começaram. To tão cheio de coisas pra fazer, que não sei por qual começo. E segunda-feira embarco na minha viagem de despedida da Europa (ou será que não?) com a Ju, ta acabando minha gente... =(

#partiuoudemarkt

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Brace yourselves...

A segunda bateria de exames está vindo aí! E junto com ela, os trabalhos também... E o pior, depois acaba o intercâmbio =(

Enfim, agora tá muito difícil de escrever, porque tenho muita coisa pra fazer, mas queria dizer que atualizei a página dos Brasi-Leuvenses: http://kinleuven.blogspot.be/p/blog-page.html

Além disso, gostaria de comentar sobre minha viagem para a Croácia: foi demais!!!

Apesar de termos ido para pegar um sol, calor e uma praiazinha, aproveitamos muito bem, mesmo tendo só metade disso em metade dos dias.

A aventura já começou com o Pedro perdendo o voo pra Zadar... No avião tinha um monte de carinhas retardados (da Valônia, só podia ser), que chegaram até ser trocados de lugar (gente, que mico né =P). Bem, chegando lá na Croácia, nós alugamos um carro pra 7 pessoas e fomos pro apartamento, que era muito bom. Saimos pra jantar e dormimos relativamente cedo, já que o Matheuxx tava fazendo trabalho e o Rafa estudando (seriously??).

#partiufériasnacroácia

No segundo dia, descemos pra Split, parando em algumas praias pra tomar um sol e pegar um bronze, porque afinal, era pra isso que tínhamos ido pra lá. Apesar da água não ser tão bonita quanto a de Zakinthos e estar um pouco fria, todos entramos na água (até mesmo o Rafa). No final do dia, tinha pego uma corzinha, que já estava começando a perder de novo. Escutando muita música, andando muito de carro e tirando muitas fotos, finalmente chegamos no nosso apê de Split, que ficava no morro #matheuxxmanja. Deu até pra assistir Avenida Brasil com legenda em croata (oi?). Apesar de a gente (-Ge) sair pra ver se encontrava algo, a night tava vazia e tudo que encontramos foi alguns brasileiros perdidos que ficaram super empolgados com o CsF e nos incentivaram a estudar (Y). 

No terceiro dia, que começou chovendo, fomos voltando lentamente para Zadar de novo, pra buscar a bendita criatura que tinha perdido o avião. Aproveitamos para parar em mais algumas praias, quando resolvia fazer sol e almoçamos em Sibenik. Depois de passar no aeroporto e resgatar a criança, passamos num lago que parecia super bonito visto de cima e com sol, mas ao chegar lá e com chuva, parecia mais um pantanal. A noite e chovendo, o sr. Pedro fez a gente andar tudo de volta pra ele conhecer a cidade.

A manhã do quarto dia estava sol com nublado e prometia... chuva. E foi o que deu. Saímos bem cedo (vejam a proeza de ter levantado o Rafael) e partimos pra pegar a balsa até a ilha de Brac. Já deu o maior rolo, porque a srta. Geruza, Julia e Rafa foram trocar dinheiro e aproveitaram pra comprar alguns souvenires enquanto o carro já tinha entrado na balsa e eu e o Pedro estávamos desesperados atrás deles. Vale a pena lembrar que a Croácia não faz parte da União Européia (carimbo no passaporte!) e por isso a gente pagava roaming (6€/min). Enfim, deu tudo certo e conseguimos todos entrar na balsa, que não era lá uma balsa Dover-Calais, mas também não era uma Caiobá-Guaratuba. Já na balsa o tempo começou a virar e quando finalmente chegamos em Brac, estava chovendo o mundo... Ainda assim, não perdemos a esperança e fomos até Bol. O que a gente queria era achar uma praia linda, de areia, cheia de gente e sol, chamando pra um mergulho. Bem, pelo menos achamos a praia, que nem de arei era, mas ainda assim, era bonita. Almoçamos em um restaurante local muito bom. Nessa altura do campeonato tanto eu quanto a Geruza já tinhamos nos revoltado com a cozinha típica croata e só estávamos comendo pratos normais. Depois de encher o bucho e comprar os souvenires, fizemos o caminho de volta pra Split, mas passamos direto indo em direção à Bósnia. Aliás, Bósnia-Herzegovina, por favor, não esqueça. Mas não, não fomos pra lá, só passamos perto e fomos indo em direção ao norte até chegar a cidade minúscula de Grobatchov, digo, Grabovac, que faz Figueira parecer uma metrópole (!). Pude até treinar meu super alemão num posto lá perto, porque o frentista não falava inglês (como faz?). Nada como chegar no nosso confortável apartamento e descansar feliz.

O quinto dia começou pior que o quarto, chovendo pra caramba, então já estávamos desistindo da vida (!), mas nos lembramos que éramos brasileiros e pegamos o carro em direção a Plitzviks, quero dizer, Plitvicka, um parque lindo pra chuchu (embora até hoje eu não entenda o que tem de lindo em um chuchu). O parque é composto de vários lagos com a água azul, azul, azul, azul. Fora lindas cachoeiras, mas que pra mim, não eram muita coisa, já que Foz do Iguaçu dá de dez a zero nelas. Pra ajudar, a bateria da minha câmera acabou na metade do parque e fui obrigado a não tirar fotos o resto do dia #chatiado. A coisa mais engraçada do dia foi uma hora que sentamos pra tirar uma foto nossa e um bando de taiwandesas começou a sentar junto com a gente pra tirar foto e foi juntando mais, e cada vez mais gente... me senti uma celebridade! Pelo menos o sol abriu depois de andarmos pra caramba e não ficou mais tão frio. No final do dia, a gente já tava morrendo de tanto andar, mas jantamos num restaurante ali perto que tinha uma atendente super grossa (reported!) e ainda comemos brownie da Geruza.

Pra variar, o sexto dia amanheceu nublado e junto com ele, partimos tarde do nosso apê (snif) e pegamos o carro na direção da Bósnia(Herzegovina!). Ops, na verdade foi um desvio, porque tinha alguma obra no dia (ha, novidade). Além disso, desviamos mais o caminho para margearmos a costa ao norte de Zadar. Depois de atravessar a serra dos confins, tivemos uma vista linda do litoral, de onde se podia ver as ilhas formadas por rochas sedimentares (nem isso pareceu acordar muito o Rafa...). Andamos pela margem até Zadar e ao chegarmos no nosso novo apê, o tempo abriu um pouco. Corre trombadinha! A pé mesmo, fomos almoçar e pegar uma última praia. Daria até pra ficar dormindo na praia, se ela não fosse de pedras como as outras e a maré tivesse subido, levando aquela água gelada para os nosso pés #pedropira hahaha. Ao anoitecer, fomos pro centro de Zadar, onde tem um órgão-escada que funciona com as ondas (pelo menos é o que eles dizem) e ver o Segundo Sol de Zadar que nada mais é que painéis solares que absorvem energia durante o dia e de noite ficam refletindo luzes coloridas, muito bonito! Fechamos a noite com chave de ouro tomando algumas coisas num lounge que a Brunete aprova!!

O último dia amanheceu com o maior sol do mundo! #sacanagem. Mas não deu pra estendermos nossa estadia na Croácia, então passamos no centro pra tirar algumas fotos, comprar alguns souvenires de última hora e comer alguma coisa antes de partirmos. Deixamos nosso carro exatamente ao meio-dia (como combinado) no aeroporto e seguimos pro check-in e finalmente o avião. O vôo correu tranquilo, com exceção do pouso, em que o piloto foi muito atrapalhado, mas deu tudo certo. A gente se estressou tanto com a Valônia e seus trens atrasados, porque demoramos 3 horas de Charleroi até Leuven!! Mas claro, a viagem acabou em batata frita... Enfim, esse foi o suspiro antes do mergulho, agora é melhor eu ir. Se eu sobreviver, aviso a todos. Tot ziens!

Dia 2 - Matheuxx e os ouriços-do-mar

Dia 2 - Prova que todos entraram na água, transparente :)

Dia 3 - Mais uma das minhas fotos tortas, sou muito artístico pra me entenderem

Dia 3 - Sair de pijama pra night, #éoquetemprahoje

Dia 4 - Praia de Bol. Cadê o Sol? Cadê o calor? Cadê a areia? Cade as pessoas?

Dia 4 - Praia de Bol (sem sol) =/

 Dia 5 - Um dos muitos lagos de Plitvice

Dia 5 - Tudo com sol fica mais bonito =)

Dia 5 - Depois de descer tudo, ainda tem que subir o morro de volta...

Dia 6 - Ilhas sedimentares. Acho que eu não tava muito empolgado na hora pela minha cara. Ser copiloto, DJ e fotógrafo cansa e eu achei que não sobreviveríamos à passagem das montanhas cinzentas...

Dia  6 - Melhor do melhor picolé do mundo! @creditsbyJu

Dia 6 - Em cima do órgão-escada. Ele não toca muito bem, eu diria.

Dia 6 - Segundo Sol de Zadar. Muitas luzes e muitos brasileiros...

Dia 7 - Igreja de São Donatus, o símbolo de Zadar