sábado, 22 de dezembro de 2012

O mundo não acabou!

    You don't say! =)
    Pra comemorar (o que?) vim postar um pouco. Pode ser o último do ano, já que depois tem Natal e já em seguida vou viajar com a Lorena e a Ana Paula #lookingfowardtothis
  Acho muito fácil comemorar que o mundo não acabou, queria ver comemorar que chegamos a mais um Natal. E que estamos com muita saúde. E que as aulas acabaram...
    Falando rapidinho da minha semana, eu assinei o contrato do meu quarto para o semestre que vem (não ficarei homeless, iuhu), a desvantagem é que ele é longe pra chuchu da faculdade, mas como diz meu irmão, eu sempre morei longe da faculdade =P. Saí com o pessoal do meu andar e fomos na feira de Natal de Leuven. Por mais que ela não tenha quase nada, é bonito de ver e acabei me divertindo bastante. Compramos vinho quente e depois churros. E as belgas não acreditavam que churros brasileiros são muito melhores que daqui (coitadas). Quarta foi o último dia de esgrima desse semestre, chego até a ficar triste.. Ficamos lutando um contra o outro, trocando de oponente, a aula inteira. No final o professor falou que se continuarmos semestre que vem, seremos turma semi-avançada #fuckyeah.

Gabi e eu, dupla de atacantes da seleção brasileira =)

Além de ficar de me enxer o saco, me acordar em sonho, ela também adora me espetar com o florete.

    Quinta, além de apresentar meu trabalho de Innovation com a Lais e o Rafa Legal, tive uma recepção na prefeitura antiga de Leuven (meio atrasados, não?) e levei como convidados (que não me agradeceram rs) o Rafa Rafa, a Tati e o Gui. Mais de metade da palestra de recepção foi em Dutch, então a gente ficou boiando. Mas o tour foi em inglês. E que lugar legal lá #tatipira. Foi legal pra aprender mais sobre a história da cidade, arquitetura e pintura e tal (até eu que não sou muito chegado nisso, achei interessante). A sessão de aperitivos foi bem melhor. Especialmente porque aqui na Bélgica sempre tem cerveja haha. Fora isso, contou com queijos diversos, uns outros aperitivos que esqueci o nome e chocolate, claro. Sexta fiz nada (entrei de férias). O Gui conseguiu fazer a Gabi jogar por 6h30 um joguinho (Machinarium) no tablet dela e a gente ficou ajudando ela. Recomendo pra quem tem tempo pra fazer nada e gosta de jogos que utilizem a massa cinzenta. E sábado, eu, Tati e Julia tentamos patinar numa pista de patinação perto de Heverlee, mas não deu (praga da Gabi!) porque tinha jogo de Hóquei. Como assim tem time de Hóquei de Leuven? O jeito é ir outro dia, oxe.

Os times são masculinos, mas o Leuven Chiefs conta com uma goleira! E hóquei é rápido, não tinha essa ideia.

    E desse ano, apesar da greve nas universidades, que me ferrou bastante, tenho muito a agradecer. Conquistei várias coisas, entre elas minha boa nota no TOEFL, um prêmio para o PET-EQ como melhor trabalho de engenharias, meu intercâmbio para a Bélgica e ter tirado uma nota maior que 7 em homogênenos (façanha que vou ter que arranjar um jeito de repetir =P). Conheci muitas pessoas, aprendi sobre várias culturas, fiz muitos amigos, visitei muitos lugares, realizei sonhos. Agradeço muito a Deus, minha família e meus amigos que sempre me apoiaram. Um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo, que 2013 seja ainda melhor! =)



domingo, 16 de dezembro de 2012

Olha o Natal chegando :)

    Só falta as musiquinhas de Natal (que a gente entenda), mas com o Advento, tempo de espera e preparação, terminando, ele está chegando mesmo. Natal na Europa, é muito glamour minha gente...
    Natal é tempo de família, mas a minha tá um pouquinho longe, não? Se tem algo que me faria voltar pro Brasil seria pra passar o Natal com eles, mas tia Dilma não deixa né (e não teria o dinheiro haha). Ainda bem que eu arranjei uma segunda família por aqui. Own. Pra comemorar, fizemos um amigo/inimigo secreto sexta passada. Foi uma loucura pra montar, mas valeu a pena. Tive a coincidência de tirar a mesma pessoa nos dois e o indivíduo sortudo foi o Guilherme. Como a criatura é a que mais bebe por aqui (true story), achar o presente de amigo foi relativamente tranquilo. E se você leu o post de Budapeste, vai entender o porquê me diverti tanto comprando o presente de inimigo. Presente não, presentes. Isso aí, dei um kit completo que foi a cara dele, ou melhor, pra combinar com a cara dele rsrs. Ah vai, foi muito divertido comprar os presentes de inimigo secreto e depois ele foi compensado com o presente de amigo.
    Eu tava curioso pra saber o que me dariam de presente também. Como dito em outro post, eu sou uma das pessoas que mais viajou até agora (o título é da Gabi agora haha). Por isso, recebi do meu caro amigo Matheuxx (porra!) um mapa, um postal e um guia de Leuven, pra conhecer mais a cidade onde (teoricamente) eu moro. Sacanagem rsrs. Já de amigo, a Tati aproveitou pra dar um presente de inimigo, porque recebi dela um copo que mede o quanto estou bêbado (em francês) e uma placa (também em francês), que diz algo como "praça dos foliões - cidade dos 'saio todos os dias bêbado'". É... Minha moral tá lá em cima. Além de viajar muito, a impressão que passo é que festo e bebo muito. #quecalunia. Ainda desconfio que foi vingança da Tati porque fiquei mandado mensagem em francês (um novo vicio meu) pra ela um dia que ela tinha combinado de sair com a galera e não foi.

Presente do meu inimigo da minha "amiga" secretos rs

    Depois das revelações e da pizza (sempre pizza) hora de aproveitar um dos poucos momentos que reunimos todo mundo para tirarmos a primeira, sim, a primeira foto com todo mundo. Teve até participação especial.

Galerinha do barulho esbanjando seus presentes. E aí, já conhece todo mundo?

    E como Leuven se prepara para o Natal? Com muitas luzes claro. O centro da cidade tá bem enfeitado, principalmente perto da feira de Natal. Apesar de ser pequena, não ter praticamente nada e conseguir ficar cheia no domingo a noite, ela é bonitinha e conta com várias coisas desde comida (e cervejas claro) a artesanato, natalino ou não.

 Stadhuis

 Ladeuzeplein

Oude Markt

    Ana e Lore, espero vocês! =)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Curiosidades sobre a Bélgica - 2

    Mais um micropost, rapidinho porque ultimamente anda corrido, sobre algumas curiosidades sobre a Bélgica.

4 - Belga gosta de água dura. Segundo a legislação daqui, a dureza mínima da água é de 15 °TH. No Brasil, apesar de não ter uma legislação, o comum é em torno de 10 °TH. Ou seja, a água daqui tem um gosto ruim pra chuchu, além de ter dado pedra nos rins nos brasileiros.

5 - "Universidade para todos" não é um programa brasileiro, mas sim belga. Sim, aqui qualquer um pode entrar na universidade (ao contrário do sistema de educação estranho da Alemanha). Você só termina o ensino médio/técnico e entra na faculdade. A única exceção é o curso de medicina, que você precisa fazer um teste de admissão. Como resultado as turmas podem ter até 500 alunos.

6 - Se já não ficou claro antes, a Bélgica tinha que ser separada. Flandres, a parte rica e neerdlandesa da Bélgica, afirma que a Valônia, parte pobre e francófona, vive as suas custas e que a separação seria o melhor para superar a crise econômica. Antigamente era o contrário, a Valônia desprezava Flandres por ser mais pobre e considerar o holandês inferior ao francês. Ainda hoje, apesar de os flamencos aprenderem francês, poucos valões aprendem holandês, o que aumenta as richas. Resumindo, além da crise econômica, a Bélgica passa por uma grande crise política. A briga entre flamencos e valões também é chamada de "guerra das batatas fritas" haha.

PS: adicionei ao lado agora "O que estou lendo". Se tem uma coisa que não parei de fazer é ler. Desde que cheguei eu li 9 livros e vou começar o décimo em breve.  :)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Gente, é gelo, que glamour!!

    Haha, se você não entendeu o porque do título, assista esse video.
    Enfim, esse final de semana foi uma loucura pra mim, porque com o tinha dito, tava fazendo o trabalho escrito e apresentação do Bart, que era sobre tecnologias de baixo custo e alta performance para aplicar em países em desenvolvimento. Como não ser melhor falar do Brasil, né? Enfim, ja chego na apresentação...

   Sábado de noite a Gabi e a Laís tavam loucas de felizes por terem visto neve em Liège, porque foram comprar umas coisas (ler mais aqui). Enquanto isso o pessoal de Leuven só esperando nevar, mas nada. Sei que a hora que saí do banho, as sacadas do meu prédio tavam cheias de floquinhos brancos, mas neve que é bom eu não vi... O Gui disse que nevou lá pelas 5 da manhã, mas só ele é louco de acordar pra ver neve, quando deve nevar bastante né...
    No domingo desde cedo, eu e a Gabi ficamos fazendo nossa obra de arte, digo, apresentação de water technology. A Elise veio convidar todo mundo pra ir na feira de Natal que tinha em Bruxelas, foi a motivação pra terminar logo o trabalho e sair haha. Eu sei que tinha falado que não ía sair no fim de semana, mas como trabalho tava pronto, não tinha desculpa. No total foram eu, a Gabi, a Elisa, o Rafa Rafa, a traidora da Julia, a Geruza (que a gente sempre arrasta junto) e depois os atrasados Matheuxx, Pedro e Rodrigo. Já chegando na Grand Place, tinha um presépio muito lindo com ovelhas de verdade, enquanto do outro lado tinha uma "árvore" de natal, na qual dava pra subir (ela serve como painel de projeção na verdade). Ficamos procurando a tal feira e nada. Chegamos até a ir no Manneken Pis (aquele mini-piá-mijando) pra ver se ele tava enfeitado, mas não tava, e não achamos a bendita feira. Depois da Gabi comprar seus n-souvenires pra levar pro Brasil, seguimos a polícia (isso mesmo, a polícia) haha e acabamos chegando na feira. Ou no que achávamos que era a feira. Cheguei até a comer churros lá e tinha projeções numa igreja, o que era bem legal.


Projeções de natal na igreja

    Bem, quando o Pedro chegou, ele deu a ideia de irmos na pista de patinação, só que ninguém sabia onde era. Então ele fez a gente dar a maior volta em Bruxelas procurando a pista. Só por isso eu e Gabi pegamos gelo que tava nos carros e tacamos nele (o que resultou numa guerra de bola de gelo haha). Depois de andar muito e perguntar, finalmente chegamos na verdadeira feira de Natal, onde tinha a pista de patinação. Custou só 6 euros por 1 hora (pensa que em Curitiba saía 20 reais por 15 minutos...). Gente, patinar, que glamour haha. Foi muito da hora. Claro que eu pensei que ia cair na hora que entrasse na pista, mas não era tão difícil assim de andar. Ruim era parar, eu sempre rodava e quase caía. E o melhor é que foi todo mundo junto, então todos nós estávamos no mesmo barco. Menos a Júlia que achou um 'professor particular' na pista haha. A Gabi entrou, mas não quis andar com medo de cair, porque tinha que se formar no Brasil essa semana, sem graça né. Eu, que sou eu, não caí! #milagre. Bem, nada melhor que acabar a noite com batatas fritas e voltar feliz pra casa. Quero dizer, isso se na hora de pegar o trem, o Matheuxx não disse "Cara, perdi meu iPod". Errr... se você viu o post de Milão, deve ter lido que ele tinha perdido o iPad dele na hora de embarcar. Enfim, depois de voltar atrás do bagulho, ele descobriu que tava na verdade dentro do casaco dele, porque o bolso tava furado haha.


 Gabi esbanjando talento¹

Gabi esbanjando talento²

    Segunda-feira tinha combinado de treinar a apresentação com a Gabi. E não é que acordei e tava nevando? Gente, que glamour². Foi a primeira vez vendo nevar. Muito bonito, pra quem não viu ainda. Claro que saí falando com meu vizinho o quanto eu tava feliz com a neve (ele não deve ter entendido o porquê de tanta empolgação haha). E ainda tive que explicar pro pessoal brasileiro que apesar de morar no sul, nunca tinha visto neve =P (tudo bem que nevou uma vez em Segredo, mas eu tava viajando #ódio). Enfim, tive que ir com neve e tudo na cara pro 03.19 pra treinar a bendita apresentação. Na hora do almoço, o Guilherme veio com uma história de estatística de quanto tempo a gente passou viajando na Europa. Claro que a Gabi ia ganhar, ou o Matheuxx... mas na verdade quem ganhou fui eu hehe (tudo bem, vou pro segundo lugar porque a Gabi vai me passar essa semana).


 Nevando ao sair de casa

Neve no campo de futebol

    Enfim, a tarde foi a hora da verdade. Eu lá mó nervoso (como sempre fico) e os belgas começaram a apresentar e tal e o Bart lascando em cima deles e tal e eu ficando mais nervoso e Gabi fazendo planos pra responder ele e... ah, você pegou o espírito. Quando chegou a hora, não é que na nossa vez, deu uns trecos no laptop do piá que tinha emprestado pra fazer a apresentação. E o pior, tava tudo em holandês haha. Ta que ele falou o que tinha que fazer, mas foi só pra piorar meu nervosismo. Apesar de eu me enrolar no inglês, a apresentação correu muito bem e os belgas prestaram atenção (porque nas outras eles tavam fazendo qualquer coisa menos prestar atenção...). E terminamos agradecendo ao CNPq e a todo mundo. Hora do Bart esculachar. E... "Obrigado. I was especially charmed with your work". wow. Começou aí os elogios. Ele falou que não sabia de um monte de coisa que a gente tinha falado sobre transposição de rios, Brasil e o que fazer com a salmoura resultante do processo de osmose reversa. E que ele ia pro Brasil em breve. E que nossos objetivos tavam muito claros, que na verdade tínhamos feito 2 levels de objetivos. Claro que foi dificil esconder a felicidade né. Nosso grupo foi o único que não teve críticas (e não éramos os únicos intercambistas), então fiquei muuito feliz. A primeira coisa que fizemos assim que terminamos foi contar pro resto nosso super sucesso. E no final de todas as apresentações, ele foi falar com a gente (Gabi super se emociona haha) e elogiar nosso trabalho de novo. Claro que comemoramos com batata frita a noite =D. Há, isso é praqueles que nos zoaram por sermos as pessoas que mais viajaram hahaha.

    Bem, hoje fiz outra obra-prima. Pra quem quiser conhecer mais sobre meus amigos (que já descrevi aqui), uma versão meme deles e seus jargões. =)


Pra quem não conseguiu identificar: Tati, Julia, Matheuxx, Rafa Legal, Gabi, Elise, Gui, Rodrigo, eu, Gê, Lais, Rafa Rafa e Pedro

sábado, 1 de dezembro de 2012

Oxente, a Bélgica fala baianês

    OK, eu admito, foi culpa minha. E me arrependo. Muito...
    Tudo começou na sexta-feira após o nosso vôlei. Mais uma noite fria, com poucas pessoas indo no jogo, mas foi muito legal e todo mundo tava com fome. O Pedro sugeriu de fazermos uma janta de Ação de Graças e a gente topou. Beleza, bora todo mundo no Carrefour comprar as coisas e cozinhar no 03.19. Tudo normal, ninguém desconfiaria do que viria. Foi quando a Geruza falou que estava com preguiça de alguma coisa e eu falei que ela devia ser baiana. E ela disse algo do tipo "Oxe, sou baiana não" com sotaque baiano. Foi aí que começou... Ela e a Gabi não pararam mais de falar baianês... Enfim, chamamos todo mundo pra jantar e foi muito legal, apesar de minha comida estar mais salgada que a vida (e olha eu com pedra no rim aqui =P). Depois da janta começamos a discutir nossos papos filosóficos de sempre. Acabou que começamos a jogar "na testa" (aquele jogo do Bastardos Inglórios) até umas 2 da manhã. Adivinhei fácil 'esgrima' (ha, sou muito esportista), mas tobogã foi impossível pra mim (a dica que deram era 'diminui a energia potencial', como raios vou pensar num tobogã com uma dica nada a ver dessas?). E quando todos queriam dormir, ensinei a jogar aquele jogo de lógica que o Paulo Affonso mostrou na imersão do PET. Resultado: acabamos dormindo as 6 da manhã por lá mesmo haha.
    Sábado eu tinha marcado de fazer o trabalho do Bart com a Gabi, mas acordamos 1 e meia da tarde (pra limpar toda a bagunça que tinham feito a noite) e a tarde o Guilherme manipulou a gente pra que nós levássemos o Marcus (vide post Budapeste) pra conhecer Bruxelas e ele ficasse em casa, sacanagem... mas como qualquer coisa é desculpa pra não estudar, a gente acabou indo mesmo, não sem forçar a Geruza a ir junto haha. O problema foi que elas ainda tavam invocadas em falar baianês. Mas, já valeu a pena ir quando achei a placa "Araucaria" em Bruxelas, como fiquei feliz haha. Já dizia Guimarães Rosa:
"Minha terra tem palmeiras

onde canta o sabiá,
as aves que aqui gorjeiam,
não gorjeiam como lá"
    Fomos no Atomium, que os belgas consideram como sendo a Torre Eiffel dele (só que três vezes menor...). A parada é muito massa, especialmente a noite (5 horas da tarde ja tava escuro) com aquelas luzes... Depois resolvemos ir pro centro de metrô. Foi muito divertido. Sério. O metrô de Bruxelas parece uma montanha russa, é o mais divertido de todos os lugares que visitei até agora haha. Bem, lá no centro é sempre aquela coisa: comer batata-frita, visitar lojas de chocolate (encontramos até uma romena que falava português, Gabi pira), tirar fotos da grand place, reclamar de quão pequeno é o Manneken Pis e comer waffles com muita cobertura (dia de gordo!).


Olha nóis no Atomium!

    Já no domingo decidimos inovar: fomos a la playa. Oxente, Gabi, Ge, Rafa Legal, Pedro, Matheuxx e eu fomos pra Oostende. E dá-lhe aguentar Geruza e Gabriela falando baianês de novo, oxente... Tudo bem que não é uma copacabana, mas foi legal ver o mar. O problema é que ventou, e muito. Quase arrastava a gente. Ainda assim, ficamos lá como loucos tirando fotos na areia e atingindo o máximo de loucura, entramos no mar. Quase perdi meus pés congelados, sem contar que fiquei cheio de areia do tanto que ventava, mas valeu a pena só pra dizer que entrei no mar do Norte haha #nomoreatéoverão. E não comi batata frita esse dia (yey).


Tem louco pra tudo né haha

    Essa semana foi corrida especialmente por causa do trabalho do Bart que eu tinha que fazer com a Gabi (que ficou super 10, by the way). E ainda tive 3 visitas técnicas: uma numa companhia de tratamento de água, outra numa de tratamento de esgoto e a última na Stella Artois. Agora, essa sim valeu hein. Claro que o que vale a pena é ver a Engenharia Química envolvida (aham). Nada como no final ter degustação de Stella e ainda ganhar uma garrafa de cerveja de rolha. Como fez a Geruza, cai de bicicleta, mas não quebra a garrafa. Esse fim de semana vou abrir uma exceção e não vou visitar, porque tem mais trabalhos pra fazer...
    PS: especialmente para a Annelorie: começamos a lutar (aprender a defender as posições 4, 6, 7 e 8) com o florete e a roupa na esgrima. \o/

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Relaxando nos banhos termais e curtindo um show

    Olá galera, tudo bem com vocês? To meio de ressaca de viagem (um termo que eu inventei porque eu sempre fico cansado assim quando viajo). Desta vez, tirei uns diazinhos pra visitar Budapeste, na Hungria. Vale a pena ressaltar que a passagem de avião saiu 1€ pra ir e 1€ pra voltar (mais as taxas), somando ao fato de que ia ter Muse lá, não teve como eu não ir.
    A primeira impressão que tive da Hungria foi de insegurança. Porque é muito diferente da Bélgica, mais ainda assim nada aconteceu graças a Deus. Agora, o que eu senti mesmo foi raiva. Tinha sacado uns euros pra viajar e quando chego lá lembro que a Hungria não utiliza o euro, mas sim florins húngaros, que eu e meus amigos apelidamos de coisinhas (não me pergunte o porquê, mas pegou isso). No câmbio normal, 1€ ~ 280 HUF, mas no aeroporto, como eles são extorquidores natos, acabei recebendo só 247 HUF por euro. Pelo menos, não fiz como o Matheuxx, que tinha ido antes de mim (assim como Gui e o amigo dele, o Marcus), de comprar 40000 coisinhas... isso dá uns 150€ e é coisa pra caramba. Quero dizer, uma coisa que você percebe lá, é que as coisas são bem mais baratas que aqui, 40000 coisinhas é realmente uma fortuna. Além de sentir raiva com o câmbio, senti com a máquina de tickets de ônibus/metrô, porque a bendita não aceitava notas (que país é esse?). Ainda bem que uma italiana muito simpática trocou 1000 coisinhas em moedas pra mim e pude seguir trajeto. Apesar de não entender patavinas do que tava escrito nos lugares, consegui me virar com o ônibus e o metrô até chegar no hostel. E que hostel. Foi o melhor em que fiquei até agora, e só custou 8 euros por noite. Tipo, na Bélgica, um do mesmo nível que aquele deve sair uns 25 e olha lá.
    Depois de deixar minha mala, achei o Matheuxx, o Gui e o Marcus e fomos almoçar. Comi um prato de risoto vegetariano e saiu muito barato (meu, porque não tinha Hungria no CsF haha). Depois de todos satisfeitos, voltamos ao hostel pra eu fazer o check-in, arrumar minhas coisas e o mais importante, pegar a máquina pra tirar fotos. Claro que minha máquina, troll como só ela sabe ser, estava mostrando bateria cheia e depois de meia dúzia de fotos, acabou a bateria. E lá vou eu tirar fotos com o celular. ¬¬
    O primeiro lugar legal que fomos era a Basílica de São Estevão. Não entramos porque tinha um húngaro meio sem noção que queria cobrar a gente pra entrar, então preferimos pagar pra subir na torre dela. Foi moleza comparado à torre de Bruges ou a de Colônia. A vista lá é bem legal, dá pra ver o Palácio Real, a Igreja de São Matias, o Parlamento, a Estátua da Liberdade e tals. Foi descer a torre e andar em direção ao Rio Danúbio, que sentimos mais frio. O rio tem o poder de esfriar você. E não só isso, tava começando a escurecer, apesar de ser 4 horas da tarde. A verdade é que a Hungria usa o mesmo fuso da Bélgica, mas ela se localiza bem mais ao leste, então lá escurece mais cedo mesmo (não que aqui não esteja anoitecendo cedo, por causa do outono).


Basílica de São Estevão

Rio Danúbio, a Ponte das Correntes e o Palácio Real ao fundo

    Andando mais um pouco chegamos ao Parlamento, só que pra varias, tava em reformas (essa Europa tá pior que o Brasil em época de eleição viu). e pra completar demos a volta em outra ponte sobre o Danúbio, de onde se tinha uma vista muito bonita da cidade a noite (tipo 5 e meia). Do outro lado da margem, o lado bonito do Parlamento não tava em reformas e tava muito bonito. O problema de lá é que a ciclovia é junto com a calçada. Não é que eu tava tirando umas fotos quando eu fui simplesmente atropelado por um skate? (sim, o skatista se jogou pra não trombar junto... ele não parecia muito feliz, mas o que eu ia fazer, não tenho olhos nas costas =P). Ainda descobrimos que não podíamos passar pela Ponte das Correntes porque estavam filmando um filme húngaro (poxa, eu nem cobrava cachê...). O jeito foi andar mais até a Ponte da Liberdade (que dá no morro da Estátua) e andar pela ruas comerciais centrais de Peste até chegar no hostel. Depois a gente comeu um pedaço de pizza, que só saiu 200 coisinhas cada! E depois fomos pro Szimpla, que foi eleito o 3° melhor bar do mundo! Ele é um ruin bar, ou seja, feito a partir de ruínas (de fábricas ou casas) e decorado de modo... extravagante. Essa noite foi particular, mais informações no blog do Gui. O Gui descreveu sucintamente o que aconteceu, se quiserem saber detalhes é só falar comigo haha. Pobre cara, ele foi (e continua sendo) zoado por causa dessa noite.

 Vista sobre o Danúbio a noite

Parlamento


    O segundo dia começou com a gente zoando o Gui, claro, mas depois fomos com os cariocas de Ghent até a Estátua da Liberdade pela Ponte da Liberdade (criativos, não?). No meio da subida um dos cariocas foi acertado na cabeça por um corvo, então achamos melhor ficar olhando pra cima no caminho. Mas conseguimos chegar são e salvos (quase todos) até o topo. O problema é que a Citadela da estátua tava em reformas ('-.-). Foi uma pena que não estava fazendo sol, não dava pra enxergar direito la de cima, e a paisagem do outono também não ajudou muito. Ao voltarmos, fomos almoçar num restaurante que era comida e bebida livre por 3900 coisinhas (~14 euros). Não preciso nem dizer que saí rolando de lá, ainda mais que o garçom insistia que eu bebesse mais suco de laranja, mesmo quando eu não queria. Depois disso rolamos, quero dizer, fomos até um dos banhos termais de Budapeste. Lá tem um monte desses, diz o Gui que os caras foram cavar e a única coisa que acharam foi água quente. E eu que achei que água quente servia só pra chá haha (ta, to brincando né). O Matheuxx não deixou nem olharmos direito a paisagem na cidade, ele tava meio desesperado pelo banho. O lugar que escolhemos tinha mais de 16 piscinas, de 16 °C a 42 °C. A hora que entramos na primeira (que era de 37 °C) já me senti no paraíso. O corpo vai amolecendo e você afundando haha. Muito bom. Mas a mais legal era uma que tinha um corredor circular com correnteza. Apesar de infestado de espanhóis e italianos (crise européia é historinha), deu pra aproveitar legal esse dia, super recomendo. Chegamos a noite já no hotel, e eu tava muito cansado pra sair.

 Estátua da Liberdade

Banho termal, super relaxante

    No terceiro dia, o Matheuxx foi embora, mas eu e os piás aproveitamos pra andar mais pela cidade, passar pelo Palácio Real, a Casa Branca, o Labirinto e a Igreja de São Matias. Muitos italianos pediam pra eu tirar foto (acho que minha fama está se espalhando depois de ser fotógrafo da Geruza na Itália haha). Tava fazendo sol, mas tinha muita névoa. Ainda assim as fotos ficaram legais, a cidade é muito bonita, ajuda rsrs. Também descobri que o Gui tem um pequeno probleminha com degraus, antes achei que era só quando ele subia escadas, mas quando desce também, e tendem a ser piores... Almoçamos um Langos (ou Languxx no carioquês) no Mercado, que é tipo o Mercado Municipal de Curitiba, só que bem menor.  Esse Languxx é uma massa que eles fritam e daí colocam gordices em cima. Caloria nas alturas, mas enfim, é típico de lá né, tivemos que comer. Custei, mas achei um chaveiro num preço decente, porque tinha uns que eram mais caros que almoços, santa sacanagem Batman. Bem, o jeito foi ir pro hostel e se aprontar pro show do Muse.

 Palácio Real (não chame de Castelo)

Igreja de São Matias

    Preciso dizer que Muse é uma banda que eu gosto bastante, mas não sou fã (segundo o Lastfm, está entre minhas 30 bandas favoritas). Então eu não comprei um ingresso de sei-la-quantos euros pra ficar na primeira fileira (como eu fiz com o Blind Guardian ou o Evanescence). Eu acabei ficando na arquibancada enquanto o Gui e o Marcus foram no povão da segunda divisão (porque tinha a primeira ainda). Eles começaram atrasados, ou seja, não são ingleses true, mas quando começou, foi demais, a produção visual do show era demais e a música deles é boa pra caramba. Os caras são bons mesmo. E eu tava la tirando umas fotos, quando minha câmera troll, que estava com a bateria 'cheia' apaga dizendo que a bateria acabou. Eu fiquei puto... mas enfim, a banda tocou bastante música que eu não conhecia (já disse que não sou fã), mas tocaram praticamente todas as que eu mais gostava (pra você que não conhece muito de Muse, eles tocaram Knights of Cydonia do Guitar Hero III e Supermassive Black Hole do filme Crepúsculo pra ter ideia). Valeu muuito a pena ter ido. Não preciso dizer o quanto todos foram dormir felizes, especialmente um grego que tava no meu quarto, que tinha pego uma das palhetas...



    A previsão era do último dia ser muito tranquilo, porque já tínhamos visitado tudo, e sabíamos onde queríamos ir pra comprar uma coisa ou outra. Pegaríamos o metro susse pro aeroporto e voaríamos felizes para a Bélgica... Aham, senta lá Cláudia. Brasileiros sempre conseguem ser brasileiros... O começo foi verdade, fizemos o check-out (deixando as coisas no hostel pra pegar depois), fomos nas lojas de câmera que o Gui queria ver e fomos até o Mercado, onde compraríamos nossos bagulhos e 'almoçaríamos' um Languxx. O Marcus ficou procurando bonecas (humn), o Gui procurando qualquer coisa que ele gostasse e eu um chaveiro pra Gabriela. Foi aí que a situação começou a se inverter. Chegamos a dar três voltas no lugar pra ver o que mais gostássemos e no melhor preço. Até eu comprar o chaveiro, o Gui um minibaralho (Oba?) da Hungria e uma bonequinha com uma bonequinha dentro e o Marcus comprar a boneca dele e um copo, já tínhamos passado da hora de comer. Pra ajudar, o Languxx não é uma coisa muito prática pra comer. Até comermos e sairmos correndo, já estávamos um pouco atrasados. Pra ajudar, perdemos os tickets do metro que tínhamos comprados no dia anterior pra ser mais rápido e tivemos que enfrentar uma fila e pagar de novo os tickets.
    Chegando no aeroporto, eu olhei no visor pra ver onde era o voo pra Bélgica e achei portão A2. Ainda tínhamos um pouco de tempo (apesar de demorarmos porque o raio-X apitou no Gui e daí ele teve que ser revistado) então fomos relativamente susse até o portão, até descobrirmos que aquele era de outra companhia e que o nosso portão era o A19 (nunca me passou na cabeça ter outra companhia que não fosse Ryanair haha). Corre trombadinha!!! Imagina 3 pessoas correndo desesperadas com malas. Pra ajudar, o portão era o mais afastado ever (tipo o prédio de Engenharia Química). Minhas calças tavam caindo e o Marcus perdeu a garrafa de água dele que saiu voando e quicando pra fora da grade, mas chegamos lá. E ainda não fomos os últimos lol. O voô foi tranquilo, com algumas turbulências, mas nada pior que o voô pra Itália com a Ge, o Rodrigo e a Tati. Chegando na Bélgica, tentamos ir o mais rápido possível pra Leuven, mas acabei perdendo minha aula de esgrima (todos chora ç_ç). Mas o Gui ainda tava mais desesperado que eu, ele saiu voando do trem (claro que a bolsa dele não voa e acabou arrebentando) pra tentar chegar no mercado antes que fechasse. Cheguei até emprestar minha bicicleta pra ele. Meu pensamento era que ele ia se esborrachar no primeiro sinaleiro (que fica no final de uma descida), mas felizmente minha bike voltou inteira. E quem disse que deixaram a gente descansar? Que nada, teve convocação brasileira pra assistir o jogo da seleção (as 1 da manhã!) com direito a queijos, pão e vinho e reprises da Casa das Sete Mulheres. Se você assistiu o jogo, vai concordar que tava muito ruim. Aproveitei o intervalo pra fugir pela direita. Nada como meu quarto de novo. ;)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Aqui também tem coisa séria

    Bonjour tout le monde! Como todos sabem, ou não, eu vou ficar até a metade do ano que vem aqui (só agora que eu soube). Bora beber pra comemorar \o/. Sentindo-me mais inspirado, resolvi escrever (continuar escrevendo, na real) para mostrar que faço outras coisas além de viajar e tomar cerveja (ou que eu recebi uma bolsa-esportes). Contar-vos-ei um pouco da universidade e das minhas aulas.

KULeuven


KULeuven - Castelo de Arenberg

    Pra começar, a universidade. A Katholieke Universiteit Leuven é a maior e mais antiga universidade do Benelux. Fundada em 1425 com o suporte do Duque de Brabant, a universidade passou por vários perengues pra chegar ao que é hoje. Os cursos (bem) antigamente eram apenas em francês, mas depois começaram a dar aulas em neerlandês também. Nos anos 60, devido as brigas constantes entre flamencos e valões, a parte francesa da universidade se mudou pra Louvain-la-Neuve, enquanto a parte flamenca ficou em Leuven.
    A KUL está entre as 15 melhores universidades da Europa e entre as 60 melhores do mundo, sendo que o grande foco dela está na pesquisa e na interação universidade-indústria. Em 2011 contava com cerca de 40000 estudantes, mas segundo o reitor, nesse ano já tinha aproximadamente 50000, sendo que quase 10000 são estrangeiros (olha nóis). Vale a pena lembrar que a Bélgica é bem menor que o Paraná e que existem outras universidades grandes como a de Ghent e de Antuérpia e mesmo assim, existem muito mais estudantes na KUL que na UFPR. A maioria dos cursos são em neerlandês, mas a maior parte dos Master são em inglês. A graduação (de engenharia) aqui dura 3 anos, mas todos os alunos fazem o Master, se quiserem arranjar emprego. Na prática, é como se ficassem os 5 anos que ficamos no Brasil.
     Como disse no outro post, a cidade é focada para estudantes. O que não é bar, nem casa de estudante, é um campus da faculdade. O "Politécnico" fica em Heverlee e é chamado de Campus Arenberg por causa do castelo de Arenberg (subir as escadas dele me fez lembrar Harry Potter, só faltou elas se mexerem haha). Entretanto, não tenho aulas no "castelinho "(como a gente chama), mas sim no prédio da Engenharia Química. Pra variar, é o prédio mais afastado ever da civilização (por que será?), e eu preciso atravessar todos os outros prédios do campus até chegar no da EQ. A pé, da minha casa (que fica no Campus), demoro 15 minutos. O que chama atenção na entrada é a placa de patrocinadores. #inveja


 Prédio da Engenharia Química (num dia muito raro de sol)



Patrocínios da EQ, pouca coisa né?


    Bem, vamos às disciplinas do Master in Chemical Engineering que estou fazendo:

Disciplina: Air Pollution and Control
Data/Hora: Terça-feira das 8h25 às 10h25
Professor(es): Tom Van Gerven e Bart Van der Bruggen
Com quem eu faço: Gabi
Essa matéria é legal e no geral parece a mais susse de todas. Começou como uma aplicação de OP I, então tinha até que facilidade. Era com o Tom e ele não sabia muito bem como dar a matéria porque era a primeira vez dele na disciplina, ainda assim era legal. Veio conversar comigo e a Gabi no primeiro dia e gostava (ou não) da gente. Agora quem ta na área é o Bart (pra variar) e mais aplicação de fen III. Não que a aula não seja mais legal, mas to cansado de ver o Bart e suas membranas (leia mais a seguir...).

Disciplina: Innovation Management and Strategy
Data/Hora: Quarta-feira das 9h às 11h
Professor(es): Bart van Looy (mais Barts da vida...)
Com quem eu faço: Laís e Rafa Legal (teoricamente)
Essa matéria é uma tortura. Sério. Eu faço ela porque é a única que vale 6 créditos e ao invés de prova oral temos uma escrita e um trabalho em grupo (que somos nós 3 e vamos fazer sobre a PETROBRAS). Não que a matéria de inovação não seja interessante, mas o professor fica falando da Apple e Google quase o tempo inteiro e vocês sabem como não sou muito fã dessas tecnologias... Todo mundo fica no computador, supostamente anotando, mas na verdade as pessoas estão baixando séries, filmes, novelas ou no facebook. O Rafa Legal decidiu aparecer finalmente nas aulas, que aliás, não são em Heverlee, mas sim no Centro de Leuven, então tenho que pedalar bastante pra chegar na aula...


Disciplina: General Introduction to Safety Engineering
Data/Hora: Quarta-feira das 14h25 às 18h35 (aff)
Professor(es): Filip Verplaetsen e Jan Van Peteqhem (PETEQ?)
Com quem eu faço: Gabi, Geruza, Rafa e Rafa Legal (teoricamente)
Outra matéria de dar sono, apesar de ser muito interessante (mesmo!). A aula não é no bloco de EQ, mas sim no da engenharia mecânica (que é menos longe e maior). As duas primeiras aulas são dadas por um professor e as outras duas pelo outro. A primeira parte é mais sobre acidentes ocupacionais, prevenção (vários tipos), seguro, etc. Como já dizia um palestrante da DOW: "Nunca duvide da incapacidade humana". Pela Lei de Murphy, o que puder dar de errado, vai dar (é bom se prevenir hein). A segunda aula é mais sobre riscos, probabilidades e consequências. Depois de mais de 3 horas de aula, a gente se distrai até com uma mosca que passa perto... O professor sempre se esquece da hora que termina a aula e fica segurando a gente (ódio, tenho esgrima depois!). Diz o Rafa legal que faz essa matéria. Não foi provado matematicamente ainda...

Disciplina: Advanced Separation Processes
Data/Hora: Quinta-feira das 8h25 às 10h25 (exercícios) e sexta-feira das 10h35 às 12h35
Professor(es)Bart Van der Bruggen (e a esposa dele)
Com quem eu faço: Gabi e Elise
A matéria que eu mais tava esperando se resume a basicamente um curso intensivo de membranas. Serão a oitava maravilha do mundo? A aula preferida do Bart, que é dada no bloco N 200 (é meio como os Px da vida), porque dela vem a base e os exemplos pras outras aulas que fazemos com ele. A matéria é muito interessante, porque tem bastante operações de separação que eu não vi/veria na UFPR, mas eu esperava ver algo além de operações com membranas... O Bart tem mania de chegar atrasado em todas as aulas, esquecer da pausa e deixar a gente morrendo de fome depois do horário. Na quinta quem dá aula é a esposa dele (foi o caso do ano quando descobrimos isso!). Ela é super dinâmica e engraçada (e bem mais nova), nada a ver com o Bart, mas os opostos se atraem, não?


Disciplina: Wastewater Treatment Technology
Data/Hora: Quinta-feira das 10h35 às 12h35
Professor(es)Bart Van der Bruggen e Ilse Smets
Com quem eu faço: Gabi
Tratamento de efluentes (espero conseguir equivalência né). A matéria começou com a prof. Smets. O ritmo da aula era bem tranquilo, porque era uma mistura de OP com bioprocessos, mas daí surgia umas equações diferenciais de reatores (#adoro). Era mais a parte de tratamento primário e secundário, fluxogramas, processos, etc. Ficamos de fazer uma visita técnica a uma indústria. Agora também é com o Bart (help) e ele dá a parte de legislação e tratamento terciário, onde você usa além de filtros, adivinha, adivinha... membranas!

Disciplina: Water Technology
Data/Hora: Sexta-feira das 8h25 às 10h25
Professor(es)Bart Van der Bruggen
Com quem eu faço: Gabi
Mais uma com o tio Bart (a última ainda bem), dá pra acreditar que faço 4 das 7 matérias com ele?). Tecnologia da água é onde vemos aplicação de... de... membranas no tratamento de água. Esse curso é muito aplicação de Advanced Separation Processes na verdade. Minha curiosidade era saber o porquê da água na Bélgica ser tão dura, mas ele explicou em uma das aulas. Retirar os íons Ca2+ ia sair muito caro e a legislação belga deixa, então, bora todo mundo sofrer de pedra nos rins. Também ficamos de visitar uma indústria e ainda tem um trabalho em dupla (que eu e Gabi decidimos fazer sobre o Nordeste haha).


Disciplina: Management Challenges in the Chemical Industry
Data/Hora: Sexta-feira das 14h às 17h
Professor(es): John Dejaeger e Luc Sterckx
Com quem eu faço: Gabi e Elise
Depois de uma overdose semanal de Bart, finalmente aula com professores (quase) normais. Essa é a aula da deprê belga. Os professores revezam as semanas (me enganam sempre), os tópicos abordados são diferentes, mas no fundo sempre fala da Europa se dando mal por causa da China.  Enquanto o prof. John passa mais sobre economia da empresa, investimento, inovação, etc., o prof. Luc passa aula somente de gráficos falando da Bélgica e da Europa, empregos, custo de trabalho, energia, etc. Ele é viciado em diesel (será que curte um biodiesel também?). Os dois professores sabem que somos do Brasil e tal, o Luc até disse que quer conhecer e que acha que o Brasil vai ser a quinta potência econômica em 2030 (perdendo pra China, EUA, Japão e Índia). Ok, né, sonhar não faz mal...

Mapa antigo do Campus Arenberg (eu moro do lado do 10 no Arenberg IV; o prédio da EQ fica do lado do C.I.T no Arenberg II)

    Bem, fora essas aulas, ainda faço o francês nas terças a noite. A aula é legal, mas 4 horas de aula mata, então toda vez antes de ir eu tenho uma luta mental sobre ir ou não ir (claro que sempre vou né, mas dá uma preguiça...). Espero continuar no segundo semestre junto com os esportes também. Além disso no semestre de primavera espero pegar matérias relacionadas a energia... É isso galera, hora de arrumar a mala pra Budapeste rsrs.

domingo, 11 de novembro de 2012

Mamma mia! Itália Brunete aprova!

    Depois dessa semana corrida, arranjei um tempinho pra escrever sobre minha viagem no feriado de la  Toussaint (1° de novembro). Meus planos eram ir pra Manchester e Londres com a Geruza, pra irmos no parque do Harry e eu aproveitava pra ver o show do Muse e do Nightwish, mas quando somei os gastos previstos, quase caí da cadeira, então acabamos mudando de ideia. A Ryanair nos deu basicamente duas opções: Barcelona ou Itália. Ó dúvida cruel. Mas nada que Brunete não ajude. Claro que a escolhida foi a capital da moda, Milão! Foi só o Pedro ouvir Milão, pensou Brunete, pensou chic; a Tati e o Rodrigo fizeram planos secretos enquanto todo mundo tava comento pizza (no dia que a polícia parou a gente por causa de um vinho do porto) e o Matheuxx decidiu de última hora também ir, ou seja, a gente planejou uma invasão brasileira na Itália...
    A viagem já começou bem quando eu e a Ge pegamos um trem de Leuven pra Charleroi na noite do dia 1°. Ao contrário do caminho geralmente feito, que é Leuven-Bruxelas-Charleroi, fomos por Leuven-Ottignies-Charleroi. Não é que ao trocar de trem em Ottignies pegamos uma lotação que ficamos de pé (não tinha visto isso ainda na Bélgica, mas deve ser porque era na Valônia). Um pessoal meio zoado, muito estranho, mas a Ge até aproveitou pra aprender algumas palavras em francês (#soquenão). Teve até uma DR no trem de um casal belga, mas DRs em francês são sempre muito polidas... Ao chegarmos no aeroporto às 11 da noite, procuramos umas cadeiras vazias pra ser nossas camas durante a noite, porque afinal o Hostel Charleroi é muito lotado, mas é baratinho (de verdade, não como o Pedro e o Rodrigo dizem...). Só que dormir na cadeira não dá, então pegamos um cantinho no chão do aeroporto e nos jogamos. Criança gritando, crianças correndo, até uma tia com um trambolho ambulante que limpa e encera o chão... ótimo pra dormir. A Ge até acordou achando que um avião tava caindo no aeropoto. Dormindo de 20 em 20 minutos, deu 4 e pouco da madruga e a Tati e o Rodrigo chegaram. Todo mundo com cara de zumbi, morrendo de sono, fomos pra sala de embarque. Tivemos que andar pra pegar o avião naquele frio, ventando como o mundo (cena de novela da Globo), mas ao entrar la cada um se acomodou e esperou pela super decolagem (pilotos da ryanair = barbeiros). Depois daquela turbulência básica (Tati adora), o voo foi tranquilo, deu até pra ver os Alpes cheio de neve... até a descida, onde tivemos uma turbulência não tão básica (Tati surta). Sério, até eu no joguinho de simulação não sou tão barbeiro quanto aquele piloto. Eduardo, pls, venha pilotar aqui. Nada como sentir o chão de novo e pegar um busão pra Milão.
    Ao chegarmos na Estação Central de Milão, que é uma das mais bonitas do mundo (não ganha de Antuérpia hein), o Rodrigo e a Tati foram pra casa de uma amiga dela, enquanto eu e a Ge fomos nos aventurar procurando um ônibus pro nosso hostel. E não é que no ponto tava uma família brasileira que morava lá? O cara simplesmente começou a contar a vida inteira dele (ainda bem que o ônibus chegou) e falou que a gente nem precisava pagar a passagem de ônibus. Confiando nele, subimos no busão e fomos até a ponto que ficava perto do hostel. Susse como musse, achamos o bendito, mas quem disse que conseguimos fazer o check-in? Uma falha na comunicação do local com o hostelworld fez a gente ficar sem os quartos (Geruza pira total). O cara se desculpou e saiu ligando pros hoteis da cidade buscando um que tinha vaga e fosse barato, até ele achar o Hotel Calypso (#joelmaaprova). Voltando de ônibus até achar o hotel, descobrimos que o italiano dono do lugar tinha morado 7 anos no Brasil, em Minas, São Paulo e Paraná (ele morou até na cidade da Geruza!). Que inglês ou italiano que nada, falar português facilitou todas as coisas. Deixamos os bagulhos no quarto e fomos pro Castello Sforzesco no centro de Milão. O lugar é muito bonito, com direito a uma fonte muito bonita na frente, uma estátua do Garibaldi na praça da frente, um parque bem grandinho até nos fundos (que segundo a galera era melhor que o de Amsterdã) e um arco (tipo o do Triunfo, só que italiano). Fotos, fotos e mais fotos, o lugar lá é bem bacana. 
 Direto da casa das 7 mulheres pra independência da Itália


    Mas depois do passeio eu e a Ge voltamos pra estação central buscar o Pedro. Vale a pena lembrar que ele quase teve um treco ao saber que o hotel não tinha wi-fi, mas o lugar era bom... Voltamos pro centro, mas dessa vez na Duomo, uma das maiores catedrais do mundo. A praça é cheia de gente e cheia de pombo (Matheuxx desaprova!), é difícil tirar fotos, mas o lugar é bem bonito. Do lado fica o Palácio Real, que de real só tem o nome, porque não é lá grandes coisas, e do outro fica a galeria Vittorio-Emanuele, o lugar ideal para pessoas chic, como Brunete. É claro que tivemos que ir lá (não sei pra que, né) e acabamos comendo uma pizza ali perto, que era a senhora pizza (a primeira pizza na Itália). A Geruza acabou descobrindo como fazer fotos com desfoque na câmera dela e simplemente surtou. O negócio realmente mudou a vida dela. Andando mais um pouco pelas ruas, cheias de lojas, encontramos a Tati e o Rodrigo de novo, bem por acaso. O Pedro queria ver mais lojas, e a Tati precisava de um carregador, então voltamos pro nosso hotel (nos perdemos de levis, mas chegamos lá), a Ge emprestou o carregador dela e a gente se despediu. Só que a Tati tinha esquecido o mapa dela lá. E eu saí correndo atrás dela (detalhe que eu tinha tirado meu tênis, então saí correndo de sobretudo e chinelo, imagina a cena). Como não achei eles, fiquei com o mapa, tomei um banho e puxei uma paia. Enquanto isso, o Pedro tinha ido buscar o Matheuxx (que teoricamente era pra ter vindo junto com ele, mas acabou perdendo o voo, porque havia perdido o iPad dele, esses juvenis...), só que não conseguia chegar no hotel nunca e a gente tava querendo jantar. Sorte que conseguimos nos achar e comemos um prato de macarrão (eu pedi um Guinotchi, sem me tocar que Gnocchi se le Nhoqui, todo mundo ri de mim agora). De volta pro hotel, o Pedro ainda conseguiu armar um barraco com o carinha porque ele não deixou a água esquentar huahauha. Depois de quase matar ele, o Pedro conseguiu tomar banho e todo mundo dormiu feliz...


Duomo

   No outro dia acordamos cedinho pra buscar nosso carro (alugado) pra viajarmos pra Veneza. Porque andar de Mercedes na Itália Brunete aprova, tá? Não preciso dizer que o carro era bom e o Pedro parecia uma criança dirigindo ele. A viagem foi bem tranquila, com a Ge tirando fotos desfocadas de tudo e eu tentando imitar ela (#faail). A única coisa que me assustou foi o preço do pedágio (18 euros) e do estacionamento em Veneza (21 euros)... mesmo assim a viagem sairia mais barata rateando o carro+gasolina pra 4 (eu achava) do que de trem. O Pedro já chegou abafando em Veneza criando intriga com uma mulher muito perua que tava andando com o filho, o cachorro e o 'servo' dela. "Saída pela esquerda", já dizia o Leão da Montanha. Dito e feito, pegamos a primeira ponte à esquerda em Veneza. Nem preciso dizer o quanto a cidade é bonita né? Todos os canais são muito bonitos, a arquitetura da cidade e tal. O que não gostei foi que todo lugar tinha aquelas lojas (tipo Milão), mas é claro que se você vai pra Veneza, você vai fazer compras e não ver a beleza da cidade, mas enfim, existe as Brunetes da vida... Tirando isso, almoçamos mais uma pizza e depois de umas pernadas numas ruelas que mal da pra passar uma pessoa direito, com direito a compra de máscaras de carnaval de Veneza, chegamos na Piazza San Marco e no Palazzo Ducale, que pra minha felicidade (e tristeza do Pedro), não tava alagado. Segundo a Wikipédia: Praça de São Marcos (em italianoPiazza San Marco) é a única[1] praça de Veneza, e o seu principal destino turístico, com permanente abundância de fotógrafos, turistas e pombos. E sim, muitos pombos. Mas fora isso, eu fiquei  muito feliz, porque eu consegui ver todo o jogo do Assassins Creed II que se passa em Veneza, até imaginei o Ezio voando com a geringonça do Leonardo da Vinci e tal... Um lugar muito bonito mesmo, digno de fotos.

Piazza San Marco
    Começamos a ficar um pouco cansado de andar, mas eu e o Matheuxx queríamos chegar em outro ponto da cidade. E dá-lhe perna. Depois de uma pernada chegamos lá. Ficava do outro lado do rio e dava pra ver a Piazza e tal, o problema é que tava de noite já (6hrs da tarde). A Ge queria voltar pro carro, mas o Pedro queria comer alguma coisa, então paramos num lugarzinho ali (que era caaaro). Até encontramos um casal francês que tinha morado no Rio. Ele disse que o que mais sentia falta do Brasil era de tomar uma Skol gelada na Praia #euri. E ao sair do lugar, o que descobrimos? O lugar que vendia tickets de barco (que é o transporte publico de lá), tinha fechado. Eu imaginei andar tudo de volta, mas a Ge se revoltou e falou "Nem que me paguem". Uma senhora italiana que tava do lado entendeu e deu risada, até ensinou a gente como se falava em italiano haha. O Matheuxx chegou perguntando pro tiozinho do barco se podíamos comprar no lugar mesmo e foi sem problemas. Veneza de noite era linda, mas foi hora de dizer tchau. A viagem de volta foi susse, menos a parte de abastecer. No primeiro 'posto', foi um fail total e no segundo ficamos colocando créditos na bomba de diesel. O bom foi que a Mercedona fez quase 20 km/L!! Depois de entregar o carro na locadora, e tomar banho quente (sem brigar com o carinha do hotel), mais uma noite feliz...
    O terceiro dia ja começou com a gente acordando tarde. E ainda tivemos que mudar pra um hostel. O que deixou a galera feliz, é que tinha a senha da wi-fi, eu fiquei contente por ser legal. O cara gostou bastante da gente por sermos brasileiros, especialmente porque tinha um brasileiro que trabalhava la. A gente acabou voltando pra Duomo (consegui pegar uma missa em italiano), porque o Matheuxx não tinha ido. E é claro pra galeria. Lá também tem um touro no chão em que as pessoas pisam e dão uma volta 360° pra dar sorte. Tinha muita fila, então desistimos. Andando na avenida das lojas (só tem isso lá), achamos a loja da Ferrari, onde um guarda-chuva custava 100 euros, legal né? O Pedro quis almoçar uma lasanha ali do lado, a gente tratou de ir pro restaurante perto do hostel que o carinha tinha indicado. Mais macarrão (uhuu). La pelas 4 pegamos o metro pra ir no San Siro, o estádio do Milan. Depois de um trampo, chegamos lá e adivinham? Fechado... e feio. O estádio é grande, mas não tinha nada de grandioso (sei que é diferente por dentro, mas por fora é brochante). Decepcionados com o estádio, o jeito foi voltar e descansar um pouco. Achamos um brasileiro perdido pra variar e fomos num pub com ele. Só que tava muito cheio e a galera tava com fome. Sim, mais pizza e essa era muito grande mesmo. Mas depois de ver uma guria do tamanho da Ana Paula comer uma sozinha, tentei encarar a minha. Não consegui, o Pedro e a Ge também não e nem o carinha de Strasburgo, logo sobrou pro Matheuxx (feliz da vida). Voltamos pro hostel pra ler, fazer relatorio, mexer no iPad e dormir...
     No último dia, eu e a Ge decidimos arriscar pra ver se conseguíamos o que queríamos: ver a Santa Ceia de Leonardo da Vinci. Acordamos todo mundo cedinho e fomos pro Cenáculo, mas tava fechado. Então fomos pro Museu de Ciências de Leonardo da Vinci. E tava fechado. Pelo menos a Igreja de Santo Ambrósio (que tem o esqueleto dele envolto em mantos) tava aberta. Demos uma volta no Castello de novo, porque o Pedro e o Matheuxx não conheciam. Atravessamos o parque pra tirar foto do Arco de novo e voltamos pelo parque até o Gelato delícia (tá, é um novo ponto turístico que eu inventei, sério, é muito bom) e então fomos procurar a loja da Apple de Milão. "Isso non ecziste", já diria Padre Quevedo. O resultado foi um grande tempo perdido. Pelo menos estávamos perto da pizza do primeiro dia, então aproveitamos pra comer a última pizza da Itália. O tempo tava passando e tínhamos que correr pra Bergamo. Chegamos na estação as 14h05 e o trem saia as 14h10, mas tinha que comprar os tickets ainda. E a gente ficou discutindo, perdendo uns minutos. No final, a galera concordou arriscar. E corre trombadinha na estação mais chique da Itália né. Claro que perdemos o trem, que tava partindo da plataforma quando chegamos nela. Perdemos mais uma hora até o próximo trem, mas nada que um livro ou um iPad não ajude. E ao chegar em Bergamo, descobrimos que o hostel ficava além do fim do mundo, depois de onde Judas perdeu as botas. Um sacrifício chegar lá, e eu tava de camiseta e bermuda, mas a cidade era muito bonita no estilo medieval e o hostel era bem bom daí #elisefeelings. O Pedro e a Ge tavam cansados e preferiram ficar no hostel, mas eu e o Matheuxx animamos de pegar um bus pra parte histórica da cidade conhecer. Era bem legal, tinha até um calendário solar na frente do palácio (que-le-gal), mas tava tudo fechando porque era de noite. Queria comer uma polenta, mas o Matheuxx achou melhor não arriscar. O problema foi voltar. Parecia que todos os ônibus da cidade paravam de funcionar 5 minutos antes da gente chegar no ponto. Bom pra saúde, porque tivemos que dar um jeito de chegar no hostel a pé. E enfim, a última noite na Itália.

Le super turista brasileiro na Itália

    No outro dia, fomos cedinho, de táxi, pro aeroporto. Dessa vez o Matheuxx não esqueceu o iPad dele, então fomos todos juntos pra Bélgica. Fui o voo inteiro escutando a minha música, a do Matheuxx que tava do meu lado, e a do Pedro, que tava atrás, mas o piloto não foi tão barbeiro quanto o da ida. E tinha muita 'nuvem' do lado de fora. O mais estranho é que tinham uma usinas eólicas acima delas. Eu e o Matheuxx não entendemos nada. Como era possível usinas tão altas assim? Enquanto estávamos pensando, as rodas do avião tocaram o solo e descobrimos que era neblina, porque pra variar na Bélgica tava frio. Mas nada melhor que voltar pra casa e comer batata frita (ou não). Agora bora estudar, chega de viagens (peraí, tem uma semana que vem)...