terça-feira, 16 de julho de 2013

Loucuras de férias - Dia 06 - Viena

Mais uma vez, nosso dia começou com o café-da-manhã. Com algumas coisinhas sobrando, compramos umas coisinhas em um mercado por perto e fomos pra estação. Foi super tranquilo pegar o trem pra Viena e acabamos ficando em um compartimento para 6, mas que só tinha a gente, daí a dona Ju acabou deitando mesmo. #juesbanjandoriqueza. A viagem, é claro, foi bem tranquila e confortável. E mais, chegamos no horário (só sair da Alemanha)! Da estação Wien Miedling até o hostel, tivemos bastante dificuldade, como sempre, mas conseguimos chegar lá depois de algum tempo e deixamos nossas coisas. Só pra constar, o hostel estava infestado de brasileiros e chineses. Who wins? You decide.

Deixando as coisas lá, pegamos o metrô e fomos pro centro. Demos de cara na Ópera de Viena, famosíssima. Depois andamos pelas largas avenidas até dar de cara nos museus, com a estátua da Maria Teresa (a última da linhagem dela, eu realmente me interessei pelas linhagens, to assistindo Game of Thrones demais) no meio da praça que tem entre os museus. Atrás dos museus fica o Quarteirão dos Museus e na frente fica a praça dos Heróis. Do lado dessa praça ficam os parques. Sério, é muita coisa pra ver!

Um dos museus, não me pergunte qual era, porque não lembro.

Praça dos Heróis, com o Parque do povo atrás.

Vale a pena lembrar que a Ju era minha guia em Viena, porque ela já conhecia. Porém, não deu muito certo, porque ficamos andando feito baratas tontas pelas ruas, jardins e tal. Passando pelo Volksgarten de novo, topamos com uma argentina (que tirou uma foto super ruim da gente), perguntando se sabíamos falar espanhol. A gente "ah, acho que dá pro gasto" e ela "Parlamiento?". Ok, a gente esperando um monte de coisas e ela só falou uma palavra. Pra ajudar, a gente não sabia onde era o bendito do lugar. Mas mal nos livramos dela, achamos o Parlamento, que tem uma estátua de Atenas na frente, virada de costas para o Parlamento. Até onde eu sei, isso significa que a sabedoria não está dentro do prédio. Mas oxe, se a Áustria, que não tem sabedoria, tá onde tá, quem dirá o Brasil... Ali perto também fica a prefeitura, mas estava praticamente impossível de chegar até lá por causa de um festival de cinema, com várias barraquinhas cheias de coisas diferentes para comer e até um telão, que ia passar um filme de graça, a noite. A Ju almoçou por ali, mas eu preferi não porque tava absurdamente caro e fedia a cigarro e não ficamos pro filme porque ia ser muito tarde e, claro, em alemão.

Parlamento (uma coisa tão grande assim e a argentina sem saber onde era)

Prefeitura, com a feirinha do festival de cinema na frente.

Quando conseguimos sair da feirinha, andamos até uma igreja gótica que estava no mapa. Mas pra nossa decepção, estava em reformas (como de costume). Só que dessa vez estava tão em reformas que parecia abandonada. Bem, o mapa sugeria para seguirmos dali por umas ruas estreitas e passar pela casa do Freud. A casa a gente achou, mas não achamos nada de mais (se você for pra Londres na hipotética casa do Sherlock Holmes é muito mais massa). Será que preciso de uma consulta com Freud pra ver o quão louco sou depois de fazer engenharia química ou de andar com a Ju?

Dali, seguimos por entre uns restaurantes até sair no Danúbio. Decepcionante. Até eu saber que não era o Danúbio de verdade, e sim um braço dele. Menos mal. Fomos margeando ele até uma praça (que não lembro no nome), passando por uns bares na beira do rio, onde as pessoas ficavam tomando sol e escutando música. Meio alternativo pra falar a verdade, mas tudo bem. Nessa hora eu já tava com muita fome e seguindo o conselho do mapa, comi um gyros (na verdade é comida grega, mas como comidas típicas geralmente vão carne e eu não como, não liguei muito). O lugar era bem perto da Catedral de Viena, que assim como em Praga, é um símbolo da cidade (e também é gótica). O único problema de lá é que fedia a cavalos, porque em Viena tem várias carruagens (très chic). Sem contar que os souvenires, que só consegui achar la perto, eram caros pra chuchu (aliás, chuchu é barato perto daquilo viu). Pra finalizar o dia, acabamos na Ópera de novo. Como não ficaríamos até segunda pra ver um concerto lá, o carinha disse que podíamos comprar um ticket pra um concerto no Kursalon e acabamos pagando. Foi caro pra chuchu (de novo), mas achei que seria uma oportunidade única, então fiquei só esperando...

Catedral de Viena, em reformas pra variar.

Ópera de Viena, me conquistou e me levou 40 euros =P

to be continued...

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