O
último dia de Viena foi deixado para apreciar as coisas majestosas: os
palácios. Acordamos cedo e fomos ao Palácio Belvedere, que ficava relativamente
perto do nosso hostel. Mas ao chegar lá, a Ju começou a passar mal e acabou
voltando pro hostel. Eu acabei ficando la, andando pelos jardins até ela
voltar. Depois de uma hora e muitos chineses, a Ju voltou e pudemos tirar
nossas fotos por lá. Esse palácio, construído no estilo barroco, foi usado como casa de verão do príncipe Eugene e depois foi lar do rei Franz Ferdinand. Os jardins de lá são muito
bonitos.
Upper Belvedere
Lower Belvedere
Isso
eu achava até ir para o Palácio Schönbrunn, que fica meio fora de Viena, mas dá
pra chegar fácil de metrô. Esse lugar eu achei demais mesmo. É imperial,
majestoso, lindo. E, claro, tava cheio de turista. Acho que eu e a Ju gastamos
umas duas horas só andando pelos jardins. E só não fizemos o tour no palácio
porque já tínhamos gastado muito dinheiro comprando o ingresso do concerto.
Ainda assim, só os jardins já valem a pena a visita. Eles são gigantes e muito
bonitos. Pra ajudar, tem uma subida num morro de onde você enxerga os jardins e
o palácio. Claro que ao subir, eu a Ju quase morremos, porque o sol estava
muito quente. Mas valeu muito a pena.
Schönbrunn Schloss
Os jardins. Sim, a gente subiu até aquele treco no morro lá em cima.
Depois
de cansarmos dos jardins, compramos uns souvenires por ali e também uns
sorvetes, porque estava quente demais, e fomos para o centro. Entre a Ópera e a
Catedral, há uma rua cheia de lojas, desde souvenires até lojas chiques.
Terminamos de comprar nossos souvenires por ali e procuramos um lugar para
comer. Viena é cara demais, especialmente no centro, mas conseguimos achar um
lugar razoável com uma refeição decente e um preço pagável. A Ju, como boa brasileira, inventou uma história de um grampo no copo de Coca dela e ganhou outro de graça (haha, brincadeira, o grampo tava lá mesmo e não foi ela que colocou, até onde eu sei né). Também passamos
pelos últimos pontos turísticos, como o parque com a estátua de Mozart, e
voltamos para o hostel para tomar um banho e se preparar para o concerto.
Mozart é um dos nomes mais vistos e falados em Viena.
No
fim da tarde, nos dirigimos ao Parque Municipal, onde fica o Kursalon. Como
chegamos muito cedo, andamos por lá, tirando fotos das estátuas de Strauss e
Schubert e até aproveitamos para sentar um pouco. Quando chegou o horário da
entrada, fomos para o Kursalon e pegamos nossos lugares. Antes de começar o
concerto, o lugar estava cheio. Especialmente porque muitos ganham esse
concerto nos pacotes de excursão que fazem pela Europa (coisa de velho rico). Sem contar que foi a cara da riqueza a gente la com os velhinhos chiques vendo um concerto desse haha. O
concerto foi muito bom, contando com peças de Strauss (como a valsa Danúbio
Azul) e Mozart (como a Serenata para cordas nº13), principalmente, contando com
algumas árias (como de Don Giovanni) e dança. Pra fechar a noite, eu e a Ju
fomos a um bar, para tomarmos uma cerveja, como de costume e voltamos para o
nosso hostel para nos prepararmos para seguir viagem no outro dia.
Valsa do Danúbio Azul. Me apaixonei pela violoncelista, apesar de ela ter errado uma nota nessa música..
Resumo: Viena é imperial, é majestosa, é clássica, é romântica. É a cara da riqueza, por isso as coisas são caras. Ainda assim, você dá um jeito de curtir a cidade.
O que eu gostei de Viena: os palácios e os concertos, e também o fato de haver água potável em quase toda esquina para você beber.
O que eu não gostei de Viena: a cidade é cara demais e as pessoas podem fumar dentro de lugares fechados (absurdo!).
O que faria com mais dinheiro e tempo: teria visto mais concertos =)
Viena combina com: Pedro e Rodrigo
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