segunda-feira, 29 de julho de 2013

Loucuras de férias - Dias 11 e 12 - Budapeste

Com praticamente tudo já feito em Budapeste, deixamos a melhor parte para o terceiro dia: as termas. Acordamos tarde e pegamos o metro até a Ópera. De lá, andamos pela avenida até chegar na Praça dos Heróis, com os museus do lado. Essa parte de Budapeste eu não tinha conhecido em novembro, então foi bem legal fazer. Atrás dessa praça fica o parque com as termas, mas antes de ir até elas, fomos ao parque e demos uma volta. No parque também tem um castelo, que eu tinha visto ano passado, mas não fomos porque o Matheuxx queria porque queria ir pras termas correndo (parecia uma criança, tamanho GG). É bem bonito lá e pra finalizar comemos milho cozido, como não fazíamos desde o Brasil. Então, seguimos para as termas, que aliás, foi praticamente o dobro do preço de novembro, mas anyway, valia a pena ainda assim.

 Heroes' Square, lotadinha de turistas pra variar...

Vajdahunyad Castle, no parque municipal de Budapeste.

A tarde inteira ficamos nas termas. Aaah, sol, calor, e piscinas, de várias temperaturas, além de saunas e águas medicinais. Claro que o lugar estava cheio, porque também é um ponto turístico, mas ainda deu pra ficar nas hidromassagens, na corredeira, nas piscinas de boa... A Ju ficou mais tempo no sol, tentando perder a cor branco-leite dela, mas eu fiquei mais tempo nas piscinas, até porque já tinha pego sol demais (voltei a minha cor Brasil, feliz da vida =D). Falando sério, só saímos de lá quando o lugar fechou (que foi super cedo!) e estávamos tão enrugados quanto sapos. Voltamos andando para o hostel, porque não era tão longe, mas comecei a sentir dor na minha perna direita. Não sabia se era de andar ou nadar, mas era fraca, então nem dei bola. Como estávamos muito cansados, ficamos pelo hostel mesmo.

Como diz a Tati: Isso sim é qualidade de vida!

Termas (sempre do peito pra cima pra não aparecer a barriga né...)

O quarto dia tínhamos menos ainda pra fazer, então passamos a manhã e tarde em outro parque aquático de Budapeste, um que fica no meio de uma ilha no meio do rio Danúbio. Nesse as piscinas eram mais frias, mas tinha umas a 38 ºC também e tinha até uns toboáguas. Fui neles um pouco, mas a freca da Julia não quis ir, porque estava com frio (frio!). Ficamos lá até umas quatro e almoçamos no restaurante do primeiro dia (e sim, eu de novo com as porções =P). Enfim, fomos até o hostel, arrumamos nossas coisas, deixamos a chave do quarto e do apartamento para pegarmos o trem em direção a Bucareste.

Toboáguas *_*

Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira! hahaha


Nesse trem, tivemos que pagar a reserva das camas, que eram em um compartimento de 6. Nós dividimos com dois suecos e um romeno. Claro que a gente dominou o topo do compartimento, porque ficávamos mais perto das malas e porque podíamos dormir quando quiséssemos, mas antes de dormir, ficamos em baixo conversando com os suecos. Um deles era meio calmo e bem legal e devia ter uns 30-40 anos. Adorava de paixão de futebol e ficou falando de quando a Suécia perdeu para o Brasil em 1970, que tinha sido a melhor campanha da Suécia e tals. Ele sabia muita coisa sobre o Brasil, de norte a sul. Na verdade, ele sabia de várias coisas aleatórias de qualquer tipo. A esposa dele era marroquina e estava no Marrocos enquanto ele tava viajando com o amigo. O mais velho, era meio maluco e meio bêbado, porque ficou bebendo whisky a viagem inteira. Era professor de escola pública e ficou a viagem inteira tentando nos ensinar como falar os números em sueco ou coisas que a Suécia era importante, como o país do Nobel ou coisa assim.  Ficou zoando o amigo dele a viagem inteira, era meio louco, bêbado, sei lá. Anyway, a gente conversou muito, até porque a viagem começou as 7 da noite e só íamos chegar em Bucareste no outro dia as 1 da tarde. Até fizemos uma competição de jaquenpô, que eles diziam ser bons, mas quem ganhou foi a Ju. Com o romeno só falamos um pouco antes de dormir. Ele falou no que trabalhava, sobre a Romênia na época da guerra fria e da beleza do país e tal. Deixando todo mundo em baixo, subimos para dormir...

Me preparando para dormir com classe... (e não, não estou de pijama ><)

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Resumo: Não é a toa que Budapeste me encanta. O rio, as construções em Buda, o charme de Peste e as termas... Budapeste combina um ar majestoso com um alternativo devido aos seus pubs, que estão entre os melhores da Europa.

O que eu gostei de Budapeste: as termas, a mistura de grandioso e alternativo, a noite...
O que eu não gostei de Budapeste: acho o transporte confuso, além de ter que subir e descer morros o tempo inteiro (quase Luxemburgo da vida).
O que faria com mais dinheiro e tempo: iria em mais termas e mais bares.
Budapeste combina com: Geruza

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