terça-feira, 23 de julho de 2013

Loucuras de férias - Dia 10 - Budapeste

O segundo dia foi planejado para ver o lado Buda. Dormimos bem, tomamos nosso café da manhã e pegamos o ônibus. O problema é que ao invés do número 7, pegamos o 7E, que era uma linha expressa e acabamos parar nos cafundós de Buda. Ainda bem que tínhamos o passe do dia, então voltamos de tram até a Deak Ferenc e de lá pegamos o ônibus 16, que subia o morro de Buda e nos poupava da subida até o palácio (ufa!).

Lá estava infestado de: 1 – turistas; 2 – reformas. Sério, os europeus tão de zoação com a minha cara =P. Anyway, andamos até a Casa Branca, que parece uma casa de fundo de quintal do lado do Palácio e lá ficamos um tempo admirando o lugar e tirando fotos. Claro que lá de cima você tem uma visão linda do lado Peste. Saindo do quintal da dona Maria Teresa, fomos andando ao lado do muro do morro. Desse lado a cidade não é bonita, mas fazer o que, precisávamos chegar até a igreja de São Mathias (que estava de reformas também, só pra constar, triste...). Só que dessa vez, os lugares nos murinhos que eu tinha ido em novembro estavam fechados, a menos que pagasse. Sacanagem! Ainda assim, o lugar é bonito e conseguimos tirar boas fotos, exceto do Parlamento, por razões óbvias.

Palácio de verão da Maria Teresa. 

Uma foto decente de novo, êêê =D

Vista de Buda: o lado Peste, com o Parlamento.

Não sei se já contei, mas eu e a Ju estávamos tentando falar em inglês o maior tempo possível (menos quando eu estava com a camiseta do Brasil =D). E era bom, porque Budapeste estava infestada, como foi dito, de turistas, e entre eles, claro, brasileiros. E era engraçado ouvi-los gritando (porque brasileiro não sabe falar baixo). Quando pegamos o ônibus de volta pro centro de Peste, tinha uma brasileira (que eu acho que era de São Paulo) falando mó alto na nossa frente. E a gente rindo dela atrás haha. Ao chegar no centro, compramos um rolinho doce húngaro, que eu não sei o nome e a Ju ativou o modo consumista dela (convivência demais com a Geruza, tsc tsc), comprando toda as roupas que ela via pela frente, fazendo com que, diz ela, fosse a compra mais cara dela de uma vez só #pedroaprova.

Atravessamos a Ponte Elisabeth pra chegar no morro da Citadela. Subir ela cansou a gente, mas a vista de lá vale muito a pena, você enxerga a cidade inteira, dos dois lados. É realmente muito bonito. Queria lembrar que da outra vez que fui lá era outono e as árvores estavam praticamente sem folhas, então o lugar não era tão bonito, mas dessa vez estava tudo verdinho, verdinho. Também tem a Estátua da Liberdade deles, que é legalzinha. Descendo de lá, passamos pela Ponte da Liberdade (sério, Budapeste tem infinitas pontes sobre o Danúbio, já perdi até a conta) e chegamos no Mercado, um lugar parecido com o Mercado Municipal de Curitiba, mas menorzinho. É igualmente cheio de tranqueiras, mas fomos lá com um objetivo: comer Languxx. A Ju não conseguiu comer o dela inteiro e, pra falar a verdade, eu mal consegui comer o meu também, porque a parada não é pequena e não é prática de comer. E do lado tinha uma senhora que pediu um maior que o nosso e mandou pro bucho. Sei lá, tem pessoas que nasceram pra isso, eu acho. A Ju guardou o resto dela para dar a algum pobre, mas quem disse que a gente achava? Não, não é porque a Hungria é tão desenvolvida assim, não. É Lei de Murphy mesmo. Pegamos o busão de volta pro hostel mesmo assim e quando descemos a Ju deu o resto do Languxx pra um velhinho.

Vista de cima do morro da Citadela. Demais!

A noite, depois de descansar, fomos pro Szimpla, o ruin bar do Guilherme (baby face) e bebemos algumas cervejas, mas dessa vez, não teve nenhuma história engraçada para contar. Ou melhor, teve uma, no ônibus de volta: na hora de entrar, a Julia deu de frente com um cara do tamanho do Matheuxx (mais gordo, segundo ela), parado no meio do ônibus, nos impedindo de passar. O cara ficou olhando pra Ju e a Ju ficou olhando pra ele com cara de dono sem cachorro. Demorou um pouco pros neurônios funcionarem e entender que ele queria o nosso ticket haha. Por sorte, a gente sempre estava com ele. Uff. E fomos dormir (by Ju).

Ruin bar, lembranças engraçadas...

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