domingo, 6 de janeiro de 2013

Diário de uma aventura de Ano Novo - Dia 2

    O dia 27 começou com um senhor café-da-manhã inglês, com muito pão, queijo, ovos, bacon, linguiça, sério, quem consegue comer isso as 8 da manhã? Tínhamos planos de visitar o museu de ciência de Manchester que ficava perto do hostel, mas ele só abria as 10, então achamos melhor voltar, fazer o check-out, pegar nossas coisas e irmos pra Old Trafford no estádio do Manchester United. O legal é quando você desce na estação de tram de Old Trafford, você desce na frente do estádio. Será? Parece tão... xoxo... Ah tá, é um estádio de Criket e não do Manchester United haha. (mas parecia um estádio de futebol, anyway). Andando mais 1km, achamos ele, majestoso, o Manchester United Arena:
 Compare o tamanho pessoa-estádio

    Fomos na loja, claro, pra comprar algumas coisas, apesar de tudo ser muito caro (e em libras, o que torna as coisas mais caras ainda £_£). E não deu pra fazermos o tour dentro do estádio porque era caro demais. Triste. O jeito foi se contentar com fotos de fora mesmo e voltar pra Piccadilly pra procurar a rodoviária. A gente se perdeu um pouco porque os ingleses tem mania de colocar mapas na cidade, mas o lado de cima do mapa não aponta pro norte. Com um pouco de andada chegamos lá e compramos as passagens de ônibus pra Liverpool, que eu quase perdi pra variar. A viagem pra Liverpool foi tranquila. Tá, a gente dormiu a maior parte dela rs. Mas durou menos de 1 hora, ou seja, menos do que levo de Araucária pra Curitiba...
    Liverpool fica perto do mar, então venta pra caramba, então a gente desceu do ônibus já congelando, pior, a gente não sabia como pegar ônibus lá pro centro. Mas com um mapa descobrimos que dava pra andar (não muito, porque a Lore está com o joelho machucado). Ainda assim, andamos até a estação de trem pra deixamos nossas coisas no guarda-volumes, porque achamos que não valia a pena procurar o hostel pra fazer check-in, e bla-bla-bla e não vermos a cidade. O melhor foi que ao sair da estação, achamos um restaurante chinês com prato livre por 6,10£. Eu teria comido muito bem, se tivesse algo que comesse que não fosse batata. Então comi muita batata (e arroz).
    Com um pouco de informação, descobrimos o ônibus que ia pro estádio do Liverpool (especialmente porque na linha dizia "Esse ônibus vai para o estádio do Liverpool haha". Só que não sabíamos a distância até lá. E na apreensão, a hora que a Lore viu alguma coisa que ela dizia parecer um estádio, a gente desceu. Fail. Descemos no meio do nada em Everton. Pelo menos aproveitamos pra ter uma vista da cidade.
Vista de Liverpool e ao longe o mar com as dezenas de usinas eólicas, porque lá venta hein.

    Ao sair desse parque, vimos um cara saindo de um carro, deixando o carro ligado pra tirar fotos no parque. Ana diz: "Nossa, esse motorista deve confiar muito nas pessoas mesmo, deixar o carro assim". Lore diz: "É mesmo, se a gente quisesse, poderíamos pegar o carro. E aproveitar pra dirigir em mão inglesa". Ana diz: "Ops, então acho que não foi o motorista que desceu do carro". Hahahahaha. Fail². Depois disso, só esperando o ônibus e descermos no ponto certo né. Assim como a do Manchester United, a loja era cara e não deu pra eu comprar a Camisa 8 pro meu irmão, mas achei alguma coisa pra ele (o que será?). E assim, como no Manchester United, era um absurdo de caro pra fazer o tour no estádio. Então nos contentamos com o lado de fora de novo. (vale a pena lembrar que eu torço pro Manchester United =p)
We come not to play, they say. Quero ver...

    A volta pra Liverpool foi andar (devagar) pelas ruas, enfeitadas e cheia de gente e lojas #pedroadora. Até chegarmos na Albert Dock, onde pra variar tinha brasileiros. Alô Brasil! Depois de darmos uma volta por lá, retornamos pro guarda-volumes na estação e pegamos um ônibus pro aeroporto. Agora, nosso voo era as 6 da manhã e chegamos as 7 da noite do dia anterior lá. Isso ganha da noite que passei com a Geruza em Charleroi antes de Milão. Posso dizer que foi bem desconfortável a noite inteira, mas pelo menos tínhamos comprado um monte de besteira pra ficar comendo (e não comprar no aeroporto). A noite foi passando lentamente, com a gente se revezando pra dormir...

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