domingo, 6 de janeiro de 2013

Diário de uma aventura de Ano Novo - Dia 3

    ... até que chegou a hora de fazermos nosso visa-check e embarcamos. Detalhe que pela primeira vez viajando de Ryanair eles verificaram o peso da bagagem e a Ana precisou colocar umas coisas na minha mala pra passar rsrs. Dormi legal no voo, tanto que só senti quando ele pousou, daí foi passar por uma imigração de volta pra UE.
    Dublin, Irlanda, terra civilizada (ou quase). Euros e pessoas simpáticas (Y), mas as tomadas ainda eram estranhas, deve ser coisa de ilha. A primeira coisa que você nota lá são coisas verdes. E o irlandês, que é bizarro e poucos falam. Não sei porque me lembra húngaro haha. Pegamos um ônibus pro centro e chegando lá pedimos informação de como pegar o Luas (que é o tram de lá). Chegamos razoavelmente fácil no hostel que o primo da Lore tinha indicado e deixamos nossas bagagens lá, porque era muito cedo pra fazer o check-in. Então fomos pro centro, na rua da agulha gigante (tá, não sei o nome)
Como não chamar a atenção com um negócio gigante desses?

    Depois de passar na loja de souvenires (muita coisa legal da Irlanda!) e de tomar um café-da-manhã/brunch, começamos o tour passando pelo banco da Irlanda e na Universidade de Dublin. Bem na frente tinha um cartaz do time de esgrima da faculdade. Esgrima... saudades já. Tiramos bastante fotos na Universidade, que era bem grandinha (mas não ganha do campus Heverlee da KULeuven) e acamos nos perdendo, então ao invés de sairmos onde queríamos, tivemos que voltar pro início e desistimos de visitar a estátua do Oscar Wilde, que afinal, era de Dublin. Ao invés disso seguimos reto pela "Rua XV" até chegar no parque de São Estevão. A Irlanda deve ser o único país europeu que ainda tem verde em pleno inverno, mas tudo parecia verde demais...
Verde até demais...

    Depois andamos até o Castelo de Dublin, onde minha câmera me trollou e acabou a bateria. Mas a Lore me ensinou a técnica do deixa-desligado-daí-liga-rapidinho-e-tira-uma-foto. E foi assim que consegui tirar as poucas fotos do dia. Passamos também pela Igreja Romana e pela Igreja de Saint Patrick, patrono da Irlanda, mas as duas tinha que pagar pra entrar (absurdo!). O jeito foi voltar pro hostel.
Igreja de St. Patrick

    Acabamos tirando uma soneca (até as 4 e pouco da tarde) e daí resolvemos ir no mercadinho do lado do hostel pra almoçar. Lá compramos comida pronta e pedimos pra aquecer. Não seria ruim se não tivesse tanta pimenta. Eu e a Lore tivemos que dividir um suco. Estou avisando já Geruza, não compre essas comidas na Irlanda, eles gostam de pimenta e não avisam. Depois dormimos mais um pouco e tomarmos banho, também joguei The Room que a Ana emprestou pra mim. Gostei muito do jogo, porque é no mesmo estilo de Machinarium, ou seja, puzzles. Adoro quebrar minha cabeça.
    À noite fomos no Temple Bar, que é o point de Dublin, cheio de pubs. Claro que que tive que provar umas cervejas irlandesas e até mesmo cheguei a gostar da Guinness, que antes não gostava. Mesmo tendo música ao vivo, achei os lugares bem caros. Aliás, a Irlanda é cara, mais que a Bélgica. Uma garrafa de água no mercado custa 2 euros e pouco o litro. Ainda assim, valeu muito a pena. E voltamos pro nosso hostel, onde tinha wi-fi (ó mundo civilizado, porque na Inglaterra não tinha).

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